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domingo, 23 de dezembro de 2012


Feliz Natal e próspero
Ano Novo

Pelo muito que vocês representam para nós, queridos sócios, amigos e familiares, queremos dedicar a vocês os melhores votos de um Natal cheio de paz, que nós possamos continuar na emoção de levar informações, e de desejar felicidades, de reconciliar sentimentos, de encurtar distâncias através das palavras que juntas formam mensagens que agora dedicamos a vocês.
Desejamos que neste Natal, a luz que guia o mundo possa também clarear os seus sonhos, feliz Natal, que os anjos acampem ao nosso redor para sempre nos proteger, amparar nessa longa caminhada da vida, para que o caminho seja repleto de alegrias.
Estamos felizes com o nosso trabalho, pois a cada dia fazemos novos amigos e colaboradores

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo é o que nós da Direção do GRUPO OTMISTA (G.O.F), desejamos a vocês.

sábado, 22 de dezembro de 2012

22/12/2012


A eficácia do tratamento da hepatite C


A possibilidade de cura da hepatite C depende de muitos fatores, os quais aumentam ou diminuem a possibilidade de sucesso com a terapia. O genótipo é o fator mais importante, sendo o genótipo 1 o que apresenta menor resposta terapêutica. Mas fatores como idade, grau de fibrose ou cirrose, sexo, cor da pele, peso, outras doenças existentes, abuso de álcool ou drogas, problemas psicológicos e psiquiátricos, etc. etc., também devem ser considerados para se estimar a possibilidade de cura com o tratamento.

Vejamos a seguir um quadro estatístico da possibilidade de cura ao se realizar o tratamento com interferon peguilado e ribavirina com dados universais após mais de 10 anos de aplicação do tratamento.

- GENÓTIPO 1 - A possibilidade de cura é de aproximadamente 40%. Ao final do tratamento de 48 semanas entre 60% e 70% se encontram indetectáveis, mas entre 20% e 30% apresentarão recidiva nos seis meses seguintes. Entre 30% e 40% não conseguem apresentar resposta durante o tratamento.

- GENÓTIPO 2 - A possibilidade de cura é de aproximadamente 74%. Ao final do tratamento de 24 semanas 95% se encontram indetectáveis, mas 21% apresentarão recidiva nos seis meses seguintes. 5% não conseguem apresentar resposta durante o tratamento.

- GENÓTIPO 3 - A possibilidade de cura é de aproximadamente 69%. Ao final do tratamento de 24 semanas 90% se encontram indetectáveis, mas 10% apresentarão recidiva nos seis meses seguintes. 10% não conseguem apresentar resposta durante o tratamento.

- GENÓTIPO 4 - A possibilidade de cura é de aproximadamente 60%. Ao final do tratamento de 48 semanas 85% se encontram indetectáveis, mas 25% apresentarão recidiva nos seis meses seguintes. 15% não conseguem apresentar resposta durante o tratamento.

O tratamento do genótipo 1 combinando um dos inibidores de proteases (telaprevir ou boceprevir) com interferon peguilado e ribavirina consegue resultados diferentes, conforme o paciente esteja recebendo um primeiro tratamento ou um retratamento, apresente fibrose ou cirrose. Com esses medicamentos cada caso deve ser avaliado separadamente para se estimar a possibilidade de sucesso com o tratamento.

Carlos Varaldo


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.
Aviso legal:
As informações deste texto são meramente informativas e não podem ser consideradas nem utilizadas como indicação medica. É permitida a utilização das informações contidas nesta mensagem desde que citada a fonte como retiradas de WWW.HEPATO.COM

O Grupo Otimismo e afiliado a AIGA - ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO - www.aigabrasil.org

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012


Cerca de oito mil pacientes do SUS serão beneficiados

Por Minha Vida - publicado em 19/12/2012


Foi recebido hoje (19) pelo ministro da saúde, Alexandre Padilha, o primeiro lote nacional do medicamento Mesilato de Imatinibe, indicado para tratamento de leucemia mieloide crônica (LMC) e estroma gastrointestinal (tumor maligno do intestino). A produção nacional do medicamento, que antes era importado, será suficiente para suprir a necessidade de todos os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), que é de, aproximadamente, oito mil pessoas hospitalizadas.
Fruto de uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP), que engloba os laboratórios públicos Instituto de Tecnologia em Fármacos/Farmanguinhos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Vital Brazil da Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, além de cinco empresas privadas, o medicamento levará a uma economia de R$ 337 milhões, em cinco anos. Com a produção nacional do Mesilato de Imatinibe, o custo de um comprimido será de R$ 17,5 (100 mg) e R$ 70 (400 mg). Atualmente, o preço é de R$ 20,6 (100 mg) e R$ 82,4 (400 mg).
Hoje, os pacientes assistidos pelo SUS contam com cerca de 280 procedimentos para o tratamento de diferentes cânceres, incluindo cirurgias, medicamentos e terapias. Vale lembrar que neste ano ainda, o Ministério da Saúde aprovou o protocolo clínico para incorporação do Trastuzumabe, medicamento para combate ao câncer de mama, a partir do mês de janeiro.

Tipos de câncer

A leucemia é uma doença maligna que ataca os glóbulos brancos e tem origem desconhecida. Os principais sintomas são diminuição da produção de glóbulos vermelhos, causando anemia, dos glóbulos brancos, favorecendo infecções, e plaquetas, gerando hemorragias. Já o câncer de intestino apresenta diferentes sintomas, dependendo de onde está localizado. De modo geral, leva a alterações da regularidade de defecção, constipação e fraqueza.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

17/12/2012


Quais medicamentos são totalmente proibidos durante o tratamento com os inibidores de proteases?


A seguir uma relação de medicamentos identificados pelo seu principio ativo e sua principal indicação terapêutica (pode ter outras indicações) que são totalmente contraindicados quando o tratamento da hepatite C for realizado com os inibidores de proteases telaprevir ou boceprevir.

Existem muitos outros medicamentos que podem ter seu efeito aumentado ou diminuído quando do tratamento com boceprevir ou telaprevir.

A relação dos medicamentos que possuem interação medicamentosa com o boceprevir é encontrada em http://hepato.com/p_tratamentos_inibidores/medicamentos_interreacao_boceprevir_2011_10_24.html

A relação dos medicamentos que possuem interação medicamentosa com o telaprevir é encontrada em http://hepato.com/p_tratamentos_inibidores/medicamentos_interreacao_telaprevir_2011_10_24.html



Nunca, sob nenhuma hipótese o boceprevir ou o telaprevir devem ser utilizados com qualquer um dos seguintes medicamentos (principios ativos), sob grave risco para o paciente.

Alfuzosina - é um medicamento utilizado para tratamento da próstata.

Bepridil - um bloqueador do canal de cálcio utilizado para o tratamento de angina. Não pode ser utilizado quando o tratamento é realizado com boceprevir ou telaprevir.

Carbamazepina - é utilizada no tratamento da epilepsia.

Cisaprida - é um medicamento utilizado para tratar o refluxo gastro-esofágico.

Dihidroergotamina - é usada no tratamento da dor de cabeça (enxaqueca).

Ergonovina - medicamento utilizado na obstetrícia.

Ergotamina - é usada no tratamento da dor de cabeça (enxaqueca).

Erva de São João (Hypericum perforatum) - é utilizada como medicamento natural antidepressivo.

Fenitoina - é usado no tratamento da epilepsia.

Fenobarbital - é o barbitúrico mais antigo, muito utilizado na atualidade.

Halofantrina - é um medicamento utilizado para tratar a malária.

Imatinib (Glivec) - é usado no tratamento de pacientes adultos com leucemia .

Lovastatina - é um medicamento utilizado para tratar o colesterol.

Lumefantrina - é um medicamento utilizado para tratar a malária.

Midazolan (oral) - ansiolítico indicado para o tratamento de curto prazo da insónia.

Pimozida - é um medicamento antipsicótico.

Rifampicina - antibiótico bastante utilizado no tratamento das diversas formas de tuberculose e hanseníase e, também, indivíduos que mantiveram contato com portadores de meningite meningocócica.

Sildefanil (Viagra®) - quando indicado para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar.

Sinvastatina - é um medicamento utilizado para tratar o colesterol.

Sunitinib - é usado no tratamento do câncer.

Tadalafil (Cialis®) - quando indicado para o tratamento da hipertensão arterial pulmonar.

Triazolam - ansiolítico indicado para o tratamento de curto prazo da insónia.

Fonte: http://hep-druginteractions.org

Carlos Varaldo


17/12/2012

Quebrando um mito - É rara de acontecer a transmissão sexual em casais monogâmicos


A conceituada revista "Hepatology" publica uma pesquisa sobre a transmissão sexual da hepatite C em casais, quando um dos dois parceiros se encontra infectado com hepatite C.

Um total de 500 casais, nos quais um dos parceiros se encontrava infectado com hepatite C, foram acompanhados durante oito anos, todos eles praticando sexo geralmente sem camisinha, monogâmicos, declaradamentes sem praticar sexo com outras pessoas, a não ser o parceiro único. Nenhum dos participantes estava infectado com HIV/AIDS.

Os casais eram entrevistados para fatores de risco de transmissão da hepatite C, praticas sexuais realizadas e compartilhamento de itens pessoais de higiene. Todos foram testados para anticorpos (anti-HCV), HCV/RNA (carga viral), genótipo e serotipo (o serotipo identifica a família do vírus dentro do genótipo, uma espécie do DNA do vírus determinando pela sequencia filogenética).

Estudos anteriores são controversos, mas todos mostram que a transmissão sexual é rara, obtendo resultados entre zero e 5% em casais heterossexuais estáveis, encontrado um risco maior em populações infectadas com HIV/AIDS, indivíduos com múltiplos parceiros sexuais e homens que fazem sexo com homens, pesquisas essas realizadas na década passada.

A pesquisa publicada no "Hepatology" tentou determinar a real possibilidade de transmissão sexual da hepatite C em casais heterossexuais monogâmicos identificando especificamente os tipos de pratica sexual associadas a esse risco. Os pacientes do estudo foram recrutados entre os anos de 2000 e 2003 no norte da Califórnia, nos Estados Unidos. A analise incluía casais com relação sexual entre 3 e 15 anos, resultando em uma média de oito anos de atividade sexual ativa no total do grupo. Não foram incluídos usuários de drogas nem pessoas com HIV/AIDS.

Resultados:

- Dos 500 casais participantes que no inicio do estudo o parceiro se encontrava indetectável, em 20 deles aconteceu um contagio com hepatite C, representando 4% do total de casais;

- Analisado o genótipo, em 11 desses casos de infecção o genótipo era diferente ao do parceiro, confirmando que a infecção não aconteceu pelo parceiro. Somente em 9 casos o genótipo era o mesmo, o que presumia a transmissão entre os parceiros em 1,8% dos participantes;

- Mas ao se realizar o exame de serotipo foi encontrado que o genótipo existente era de uma família diferente em seis desses infectados, restando somente 3 infectados nos quais pode se assegurar que a transmissão aconteceu desde o parceiro, representando somente 0,6% no total dos participantes do estudo.

- Com base nesses resultados os pesquisadores concluíram que ao acompanhar um total de 8.377 pessoas/ano, a prevalência de infecção da hepatite C entre os parceiros sexuais é no máximo de 1,2%, o que representa uma incidência máxima de transmissão sexual de 0,07% ao ano, ou uma nova infecção a cada 190.000 contatos sexuais.

- Além disso, a análise não conseguiu encontrar uma ligação entre a transmissão da hepatite C com qualquer atividade sexual específica.

Esclarecem os autores que a transmissão sexual pode acontecer quando fluidos do corpo infectados entram em contato com as mucosas, já que o vírus é encontrado em todos os fluidos do corpo humano, mas geralmente os níveis são pequenos e insuficientes para transmitir a doença. Um baixo nível de vírus no esperma ou nas secreções vaginais pode ser razão pela qual o vírus da hepatite C se transmite de forma menos eficiente que o vírus da AIDS ou da hepatite B.

Esclarecem, também, que os resultados são somente aplicáveis a casais heterossexuais monogâmicos, sem HIV/AIDS. Pessoas com múltiplos parceiros sexuais, HIV/AIDS positivos, gays, bissexuais e homens que fazem sexo com homens estão em maior risco de infecção pela hepatite C. Não existem estudos realizados em mulheres lesbianas.

MEU COMENTÁRIO

Os resultados da pesquisa fornecem excelente material para aconselhamento sobre relações sexuais a casais heterossexuais monogâmicos, os quais devido ao baixo, praticamente nulo risco de transmissão sexual da hepatite C, não precisam mudar as praticas sexuais as quais estão acostumados. O conhecimento da rara possibilidade de contagio nesses casais é reconfortante para continuar uma vida afetiva sem sobressaltos ou sentimento de culpa.

Este artigo foi redigido com comentários e interpretação pessoal de seu autor, tomando como base a seguinte fonte:
Sexual Transmission of HCV among Monogamous Heterosexual Couples: the HCV Partners Study.- Terrault NA , Rodeio JL, Murphy EL, Tavis JE, Kiss A, Levin TR, R Gish, Busch M, Reingold AL, Alter MJ. - Hepatology (on-line). 2012 Nov 23. doi: 10.1002/hep.26164


Carlos Varaldo


Carlos Varaldo e o Grupo Otimismo declaram não possuir conflitos de interesse com eventuais patrocinadores das diversas atividades.
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O Grupo Otimismo e afiliado a AIGA - ALIANÇA INDEPENDENTE DOS GRUPOS DE APOIO - www.aigabrasil.org

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012




CONVITE

O Grupo Otimista Feirense (G.O.F), tem o prazer de convidar os Sócios, familiares e amigos para um passeio que se realizará no dia 16/12/2012 Domingo.
Com saída a partir das 07/horas da sede provisória rua Barão do rio branco. Com destino à chácara do Sr. Antônio Leite na BR 101, 
Haverá um churrasquinho e momentos de descontração, lazer e ar puro.
Contamos com a vossa presença.
A Diretoria.

Grupootimista.blogspot.com.br

grupootimista@gmail,com

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

http://www.hepato.com
Agência de Notícias das Hepatites
Rio de Janeiro (21) 4063.4567 - São Paulo (11) 3522.3154
e-mail: hepato@hepato.com - Internet: http://www.hepato.com

Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite
ONG - Registro n°.: 176.655 - RCPJ-RJ - CNPJ: 06.294.240/0001-22

06/12/2012


Resposta do ministerio - Em fevereiro os inibidores de proteases deverão estar disponiveis nos hospitais




Recebemos do Dr. Dirceu Greco, Diretor do Departamento DST/AIDS/Hepatites do Ministério da Saúde, resposta ao Oficio entregue em mãos na sexta-feira passada, dia 30 de novembro, no qual 39 associações de pacientes solicitavam informações sobre quando estarão disponíveis nos hospitais os inibidores de proteases Boceprevir e Telaprevir para o tratamento do genótipo 1 da hepatite C.

Conforme resposta hoje recebida a previsão é que em fevereiro de 2013 os pacientes possam iniciar o tratamento com os novos medicamentos.

Agradeço as associações de pacientes que unidas se posicionaram em defesa dos infectados e, em nome delas, agradeço a imediata resposta que recebemos do Dr. Dirceu Greco. Segue o teor da resposta na integra.





Prezado Varaldo,

Em resposta ao seu ofício relacionado à incorporação dos inibidores de protease para o tratamento das hepatites virais, informamos que:

O Ministério da Saúde iniciou o processo de aquisição do Telaprevir e Boceprevir em 21/08/2012. Em setembro, foi definido o orçamento para a compra. Em 17 de outubro foi realizada a primeira reunião de negociação de preço do Boceprevir e no dia 18 de outubro houve a reunião de negociação do Telaprevir. Como as propostas não foram inicialmente aceitas pelo Ministério da Saúde por estarem acima do esperado, houve nova negociação e no início de dezembro chegou-se a um acordo de preços, conforme preconizado pela CONITEC. Após este processo de negociação, os próximos e imediatos passos serão: Elaboração de minuta dos contratos; Análise pela CONJUR; Ratificação da Inexigibilidade e Publicação em DOU; Empenho (que acontecerá até dia 31 de dezembro) e Assinatura do Contrato. Após a assinatura, cada empresa tem até 30 dias para efetuar a entrega da primeira parcela. A expectativa é que os medicamentos estarão disponíveis nos estados em fevereiro de 2013.

Atenciosamente,

Dirceu Greco
Diretor
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
SVS, Ministério da Saúde