5 de agosto: Dia Nacional da Vigilância Sanitária
28 de janeiro de 2015
A
Vigilância Sanitária ganhou um dia especial de comemorações: 5 de agosto. A
data está definida pela Lei 13.098, de 27 de janeiro de 2015, publicada nesta
quarta-feira (28) no Diário Oficial da União.
A norma
prevê que o dia seja marcado por atividades que promovam a conscientização da
população, proporcionando esclarecimentos sobre temas relacionados à vigilância
sanitária para estudantes, profissionais de saúde e demais cidadãos. Segundo a
Lei, essas ações devem envolver o Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema de Vigilância
Sanitária, em todas as esferas de governo, além de estabelecimentos de ensino.
Sanitarista
O Dia Nacional da Vigilância Sanitária coincide com a data do nascimento de Oswaldo Cruz, maior nome da história da vigilância sanitária no Brasil.
Sanitarista
O Dia Nacional da Vigilância Sanitária coincide com a data do nascimento de Oswaldo Cruz, maior nome da história da vigilância sanitária no Brasil.
Oswaldo
Cruz* nasceu no dia 5 de agosto de 1872, em São Luís de Paraitinga (SP). Aos 15
anos, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Antes de concluir o
curso, já publicara dois artigos sobre microbiologia na revista Brasil Médico.
Em 1896, especializou-se em Bacteriologia no Instituto Pasteur, em Paris. Na
época, o local reunia grandes nomes da ciência.
Ao voltar
da Europa, Oswaldo Cruz encontrou o Porto de Santos assolado por violenta
epidemia de peste bubônica, e logo se engajou no combate à doença. Em 1903,
Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor Geral de Saúde Pública, cargo que corresponde,
atualmente, ao de Ministro da Saúde. À época, deflagrou memoráveis campanhas de
saneamento. Em poucos meses, a incidência de peste bubônica diminuiu com o extermínio
dos ratos, cujas pulgas transmitiam a doença.
Ao
combater a febre amarela, no mesmo período, Oswaldo Cruz enfrentou vários
problemas. Grande parte dos médicos e da população acreditava que a doença se
transmitia pelo contato com as roupas, suor, sangue e secreções de doentes. No
entanto, Oswaldo Cruz tinha uma teoria diferente: o transmissor da febre
amarela era um mosquito. Assim, suspendeu as desinfecções, método tradicional
no combate à moléstia, e implantou medidas sanitárias para eliminar focos de
insetos. Sua atuação provocou violenta reação popular, a Revolta da Vacina.
Oswaldo
Cruz acabou vencendo a batalha. Em 1907, a febre amarela estava erradicada do
Rio de Janeiro. Assim, o país reconheceu o valor do sanitarista. Oswaldo Cruz
ainda reformou o Código Sanitário e reestruturou todos os órgãos de saúde e
higiene do Brasil.
Sofrendo
de crise de insuficiência renal, morreu a 11 de fevereiro de 1917, com 44 anos.
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