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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Onde é possível tratar a hepatite C com os inibidores de proteases?

Onde é possível tratar a hepatite C com os inibidores de proteases?


Bom, o titulo correto deveria ser "onde é impossível tratar com os inibidores de proteases telaprevir e boceprevir", pois em 18 estados o tratamento somente existe na capital, ficando desassistidos e sem tratamentos os pacientes do interior. 

Para um infectado que more no interior ele deverá abandonar a família e o emprego mudando para a capital, onde deverá ficar durante o tratamento. Certamente a maioria acabará morando em uma favela, entrará em depressão e, muito provavelmente acabará alcoólatra ou usuário de drogas. 

É possível que alguém tenha idealizado um fluxo de tratamento com tais exigências dignas de uma mentalidade nazista? Nem o Dr. Menguele tinha pensado em tal forma de judiar de um doente. 

Alegavam na ocasião (por sorte a maioria desses tristes personagens já foram afastados do Departamento DST/AIDS/Hepatites) que não existia experiência no tratamento da hepatite C, ignorando que por ordem judicial já foram tratados 2.000 pacientes, a maioria em consultório particular, e que não existem relatos de complicações graves que possam ser atribuídas diretamente aos IPs que tenham levado a morte do paciente. 

A listagem dos centros referenciados de todo Brasil se encontra emhttp://www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/page/2010/42979/centro_de_assistencia_do_sus_para_o_tratamento_de__18138.pdf 

Os estados que por culpa das diretrizes do protocolo compoem o "quadro da vergonha", estados onde os pacientes do interior se encontram sem assistência ou possibilidade de tratamento, já que somente na capital ou região metropolitana oferecem o tratamento são: 

Acre 
Alagoas 
Amapá 
Amazonas 
Bahia 
Ceará 
Distrito Federal 
Espirito Santo 
Maranhão 
Mato Grosso 
Mato Grosso do Sul 
Pará 
Paraíba 
Piauí 
Rio de Janeiro 
Rondônia 
Roraima 
Sergipe 

É urgente e necessária a flexibilização do tratamento com telaprevir e boceprevir. O terror que tentaram criar com os efeitos do tratamento não se sustenta mais. A experiência de 2.000 tratamentos demonstra que os médicos brasileiros estão capacitados a indicar e acompanhar com segurança o tratamento de seus pacientes, trabalhem em hospitais referenciados ou nos seus consultórios particulares em qualquer lugar do Brasil.

FLEXIBILIZAÇÃO JÁ!
Carlos Varaldo
e-mail: hepato@hepato.com - e-mail opcional: grupootimismo@gmail.com 
www.hepato.com
 


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