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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Decisão para tomar em 2014 - Tratar ou não tratar a hepatite C



Decisão para tomar em 2014 - Tratar ou não tratar a hepatite C
06/01/2014

Ano novo, um momento de tomar decisões pessoais e a mais importante para um infectado com hepatite C, acredito que seja a de decidir tratar ou não tratar.

Para auxiliar na decisão vamos então fazer a relação de tudo aquilo que deve ser considerado pelo paciente, pois é deste e somente dele a decisão da tratar ou não tratar. O médico aconselha, mas não obriga, assim, a decisão deve ser pessoal, do próprio paciente, avaliando a sua situação pessoal.

Quais os motivos para adiar o tratamento?


- A possibilidade de cura do tratamento com interferon peguilado e ribavirina é pequena, de aproximadamente 40% no caso de estar infectado com o genótipo 1.

- Se for possível utilizar também um dos inibidores de proteases boceprevir ou telaprevir a possibilidade de cura aumenta para uns 60% se o paciente for recidivante a um tratamento com interferon peguilado ou nunca antes recebeu tratamento, mas também aumentam consideravelmente os efeitos colaterais e adversos do tratamento.

- Se for respondedor nulo a um tratamento anterior com interferon peguilado também é possível utilizar um dos inibidores de proteases boceprevir ou telaprevir, mas a possibilidade de cura não é muito boa e os efeitos colaterais e adversos do tratamento são consideráveis.

- Se o infectado ainda não se sentir devidamente informado ou preparado psicologicamente para realizar o tratamento.

- Temor dos tratamentos atuais que apresentam efeitos colaterais e adversos que alguns pacientes não suportam durante o longo tratamento.

- Estar emocionalmente abalado ou com sintomas de depressão, os quais podem se exacerbar no tratamento com interferon peguilado.

- Sofrer de doenças que não podem receber tratamento com interferon peguilado ou ribavirina, em especial doenças autoimunes ou câncer.

- Sofrer de distúrbio bipolar.

- Considerar que em pouco tempo, somente alguns anos, estarão no mercado tratamentos orais, sem necessidade de utilizar o interferon e com maior possibilidade de cura.

- Desejo de ter um filho e somente depois iniciar o tratamento.

- Considerar que se existe somente uma fibrose inicial ou moderada é possível apostar a que não estaremos cirróticos antes da chegada dos novos tratamentos orais.

- Horizonte profissional que não pode ser adiado para não perder uma promoção no trabalho.

- Decidir tratar outras doenças existentes antes de tratar a hepatite C.

Quais os motivos para tratar imediatamente?


- Emocionalmente não conseguir conviver com o vírus no organismo, seja qual for a fibrose existente.

- Medo da progressão do dano no fígado, medo de chegar a desenvolver cirrose.

- Querer lutar para poder curar a hepatite C.

- Ficar curado para evitar transmitir a doença a outras pessoas.

- O tratamento pode ser duro, mas é de duração limitada e, a vida é longa.

- Estar infectado com os genotipos 2 ou 3 nos quais o tratamento com interferon peguilado e ribavirina apresenta boa possibilidade de cura.

- Evitar chegar à desenvolver cirrose, quando a possibilidade de cura poderá ser menor que a atual.

- Se já estiver com cirrose ou fibrose avançada, quando da chegada de novos tratamentos talvez seja tarde para poder tratar.

- Tratar na idade atual evitando envelhecer com a doença, quando a cura é sempre mais difícil.
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