A guerra pelos
pacientes com hepatite C vai esquentar ainda mais
05/05/2014
No momento a Gilead mantém o monopólio do mercado no tratamento da hepatite C por se encontrar na frente dos demais fabricantes, mas a estimação de que estariam sozinhos durante 12 ou até 18 meses não estará se concretizando. Em julho Gilead conseguirá a aprovação pelo FDA da pílula única, combinando o sofosbuvir com o ledipasvir, um tratamento de uma pílula por dia durante 12 semanas, mas outras duas empresas já solicitaram aprovação no FDA e na EMEA (Europa). A AbbVie, com seu tratamento oral de três comprimidos ao dia (dois de manhã e um à noite) e a BMS com a combinação de daclastavir e asumapravir, com dois comprimidos ao dia, todos tratamentos em média de 12 semanas.
Mas os estudos de fase 2 da Merck apresentados durante o EASL-2014 agitaram as apostas do mercado com os resultados de um tratamento que ao igual que o da Gilead necessitará de somente uma pílula ao dia e diferentemente do sofosbuvir serve para tratar vários genótipos. Merck deverá ser um concorrente direto para Abbvie, passando tal vez a ocupar o segundo lugar nas preferências de indicação de tratamento por parte dos médicos e pacientes, já que muitos estarão preferindo tomar somente uma pílula ao dia, o que em principio aumenta a adesão ao tratamento.
Mas a Gilead não dorme no ponto ou nos seus louros, pelo contrario, já esta em fases avançadas de medicamentos de pílula única, combinando sofosbuvir com o GS-5816 (substituindo o ledipasvir) que vai servir para tratar todos os genótipos e, melhor ainda, com tratamentos de curta duração, entre quatro e seis semanas.
A corrida pelos pacientes e o percentual do mercado que cada empresa poderá conquistar está cada dia mais competitiva e aguerrida. Será então que os governos estarão seguindo o exemplo do Egito fechando com um medicamento por cinco anos para conseguir um bom preço ou decidiram negociar ano a ano com aquele que apresentar a melhor oferta?
No momento a Gilead mantém o monopólio do mercado no tratamento da hepatite C por se encontrar na frente dos demais fabricantes, mas a estimação de que estariam sozinhos durante 12 ou até 18 meses não estará se concretizando. Em julho Gilead conseguirá a aprovação pelo FDA da pílula única, combinando o sofosbuvir com o ledipasvir, um tratamento de uma pílula por dia durante 12 semanas, mas outras duas empresas já solicitaram aprovação no FDA e na EMEA (Europa). A AbbVie, com seu tratamento oral de três comprimidos ao dia (dois de manhã e um à noite) e a BMS com a combinação de daclastavir e asumapravir, com dois comprimidos ao dia, todos tratamentos em média de 12 semanas.
Mas os estudos de fase 2 da Merck apresentados durante o EASL-2014 agitaram as apostas do mercado com os resultados de um tratamento que ao igual que o da Gilead necessitará de somente uma pílula ao dia e diferentemente do sofosbuvir serve para tratar vários genótipos. Merck deverá ser um concorrente direto para Abbvie, passando tal vez a ocupar o segundo lugar nas preferências de indicação de tratamento por parte dos médicos e pacientes, já que muitos estarão preferindo tomar somente uma pílula ao dia, o que em principio aumenta a adesão ao tratamento.
Mas a Gilead não dorme no ponto ou nos seus louros, pelo contrario, já esta em fases avançadas de medicamentos de pílula única, combinando sofosbuvir com o GS-5816 (substituindo o ledipasvir) que vai servir para tratar todos os genótipos e, melhor ainda, com tratamentos de curta duração, entre quatro e seis semanas.
A corrida pelos pacientes e o percentual do mercado que cada empresa poderá conquistar está cada dia mais competitiva e aguerrida. Será então que os governos estarão seguindo o exemplo do Egito fechando com um medicamento por cinco anos para conseguir um bom preço ou decidiram negociar ano a ano com aquele que apresentar a melhor oferta?
Carlos Varaldo
www.hepato.com
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