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Publicado
em 21/02/2011 às 11h30:00
Sociedade Brasileira de Hepatologia quer criar dia da Síndrome
Metabólica
Para SBH, existe
uma preocupação com o problema da esteatose hepática, pois ainda não é uma
doença muito conhecida
Foto: Texto & Cia/Assessoria de
Comunicação
Raymundo Paraná,
Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia
A Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) pretende criar um dia de
combate à síndrome metabólica conjunto de fatores de risco para desenvolver
doenças cardiovasculares, do sistema endócrino e do fígado. Para o presidente
da SBH, Raymundo Paraná, existe uma preocupação especial com o problema da
esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), porque ainda não é uma
doença muito conhecida.
Segundo Raymundo Paraná, a tendência genética aliada a maus hábitos
alimentares e ao sedentarismo fazem com que a incidência da doença chegue a 20%
entre a população dos Estados Unidos. E acredita que o número seja semelhante
no Brasil.
Inicialmente a esteatose não tem sintomas, mas o especialista alerta que
em cerca de 15% dos casos o problema se agrava. " Muda esse comportamento
benigno e passa a agredir o fígado de uma forma muito semelhante à causada pelo
álcool" , explicou. Ao longo do tempo a doença pode evoluir para cirrose
hepática.
Por isso, o médico quer unir forças com as sociedades de cardiologia e
endocrinologia e criar um dia específico para conscientizar a população sobre a
síndrome metabólica, mau que origina enfermidades tratadas pelas três
especialidades." Se nós conseguirmos ter as três especialidades reunidas
em um único dia de alerta nós vamos poder alcançar a população com informação,
que é a melhor arma para combater essa doença" , afirmou.
O presidente da SBH lembrou ainda que é necessário dar uma atenção
especial às crianças. " O número de crianças com esteatose hepática é
muito maior do que a gente via algum tempo atrás" . Situação que Paraná
atribui à dieta com grande consumo de gorduras e açucares e ao sedentarismo
propiciado pela televisão e por videogames.
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